Exército dos EUA deveria proibir fumo em 20 anos, diz relatório

Um relatório encomendado pelo governo dos Estados Unidos sugere que as autoridades deveriam proibir o consumo do tabaco no Exército do país em 20 anos.
O Instituto de Medicina (IOM, na sigla em inglês) afirma que 30% dos militares são fumantes, o que eleva os gastos do governo em saúde.
Segundo o documento, o Departamento de Defesa americano gasta mais de US$1,6 bilhão todos os anos em serviços médicos ligados ao tabaco, tratamento hospitalar e ausências no mercado de trabalho.
O relatório indica que o número de fumantes no Exército aumentou desde 1998 e pode chegar a 50% entre os oficiais que voltaram do serviço militar no Iraque e no Afeganistão.
O relatório ressalta que os soldados que fumam têm menos preparo físico, apresentam pior visão noturna e demoram mais para se recuperar de ferimentos.
"Esses soldados estão essencialmente colocam suas vidas em risco duas vezes: uma ao servir o país e a segunda ao servir o tabaco", disse Stuart Bondurant, que liderou o comitê responsável pelo relatório.
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