Cientista estuda se cérebro de político corrupto é diferente


Neurocientistas do Brasil estão empenhados em encontrar um ponto em comum entre o político que transporta dinheiro ilegal na cueca, o prefeito que desvia milhões do orçamento publico para sua conta bancária no exterior e aquele vizinho que pede parte do salário do outro emprestado, jura que vai pagar e some logo após o golpe. Se a população aposta em “falta de vergonha” como semelhança entre os três exemplos, os pesquisadores trabalham com a hipótese de existirem outras áreas de convergência entre os corruptos de qualquer espécie.
Mais de 300 especialistas, entre psicólogos, psiquiatras e neurologistas, estão reunidos no 6º Congresso de Cérebro, Comportamento e Emoções – que acontece durante este final de semana no Rio Grande do Sul – para discutir se existem alterações biológicas no organismo de quem pratica a corrupção.Em entrevista ao Delas, o médico organizador do Congresso, André Palmini – pós doutor em neuroimagem funcional pela Universidade Leuvene, da Bélgica – diz que o objetivo da discussão é audacioso: ser o ponto de partida para criar estratégias de prevenção a indivíduos corruptos na sociedade.
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